Artigo publicado na Revista Brasileira de Terapia Intensiva, escrito por Rachel Fitipaldi e Carlos Alberto Azeredo, nos mostra a utilização de oscilação oral de alta frequência como tratamento adjunto para desobstrução brônquica durante a ventilação mecânica.
Sabemos que o uso da oscilação de alta frequência tem sido usada há muitos anos para melhora de oxigenação, melhora de volumes pulmonares, principalmente em portadores de doenças pulmonares.
A importância dela vai além do âmbito hospitalar: é principalmente utilizada para prevenção de complicações causadas pelo excesso de secreção pulmonar.
Dentro de pacientes críticos sua importância é principalmente para:
– Prevenção da obstrução do tubo endotraqueal;
– Prevenir ou reduzir a obstrução das vias aéreas distais;
– Manter a patência das vias aéreas centrais;
– Reduzir o acúmulo de secreção acima e envolta do cuff.
Nessa pesquisa, o aparelho foi conectado a um circuito que consistia de um pneumotacógrafo e de um ventilador.
Ele teve o fluxo variado e durante esta variação a pressão expiratória e a freqüência de oscilação do aparelho eram mensurados em angulações que variavam de +40º à -40º.
Os resultados são bem interessantes: comprovou-se a validade da utilização desse método durante a ventilação mecânica, sugerindo um maior entendimento à cerca do funcionamento deste aparelho. Sendo assim, relevante para o terapeuta respiratório que o utiliza em unidades de terapia intensiva associado ao ventilador mecânico, como recurso coadjuvante às técnicas manuais de desobstrução brônquica, lembrando a a pressão máxima encontrada é de 18 Cmh2o, evitando assim maiores riscos aos pacientes.