quinta-feira, novembro 21, 2024

Qualidade de Vida, Saúde

Shaker na Traqueostomia

Sabemos há muito tempo que a fisioterapia respiratória é de fundamental importância ao paciente acometido por alguma patologia pulmonar, ou até doenças que não tem seu início no trato respiratório.

Pacientes acamados ou com acometimentos pulmonares geralmente acumulam secreções, secreções essas que podem causar infecções pulmonares graves e até morte.

Disponível no mercado, há muitos anos o Shaker é um incentivador e exercitador respiratório amplamente utilizado na higiene brônquica, também conhecido como oscilador de alta frequência.

Composto de material plástico resistente, em seu interior contém um cone e uma esfera de aço inoxidável, que funciona da seguinte forma: ao expirar no bocal, a esfera se movimente gerando uma pressão positiva, transmitida para árvore brônquica promovendo a expectoração.

              Você sabe como utilizar esse recurso na traqueostomia? 

  • Utilizando a traqueia corrugada de um filtro HME ou HEPA;
  • No caso de paciente com o “cuff” insulflado, será necessário a utilização de uma válvula unidirecional;
  • Coloque o paciente na posição sentado, decúbito lateral direito, ou esquerdo, ou com a cabeceira inclinada tomando o cuidado para que a posição do cone seja voltada para cima.
  • Insira a traqueia conectado ao Shaker e na válvula, caso seja necessário, após isso na traqueostomia do paciente;
  • Peça ao paciente realizar uma inspiração profunda e longa, o ar pode entrar pela boca, pelo nariz e pela própria traqueostomia. Na expiração a boca deve estar ocluída, para que todo o ar sai pela traqueostomia e o efeito do Shaker seja mais satisfatório;
  • Espere a expectoração;
  • A manobra pode ser realizada durante 10 expirações;
  • Dê um intervalo de 1 minuto;
  • Repita a manobra por 5 repetições ou até que se alcance a higiene brônquica desejada;

Algumas observações:

  • Adaptada na traqueostomia do tipo plástica;
  • Você poderá executar o exercício com o filtro, porém ele irá impor uma maior resistência e maior dificuldade na realização do exercício;

Veja alguns estudos:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *