Observamos ao longo do ano de 2020 muitos avanços dos profissionais de saúde em relação ao novo corona vírus.
Muitas atitudes tomadas hoje foram testadas dentro de UTI´s e consultórios sempre objetivando nosso bem maior, A VIDA.
Percebemos também que as crianças tendem a ter uma infecção menos grave ao entrar e contato com o vírus.
A fim de observar esse comportamento, foi publicado por King e colaboradores, no Canadian Medical Association Journal, um artigo interessante no público pediátrico.
O estudo envolveu 2.463 crianças, que foram submetidas ao teste de PCR para SARS-COV2 por meio do teste swab, correlacionaram a isso os sintomas e dividiram o estudo em três grupos:
- Crianças com pelo menos um sintoma;
- Criança de possível transmissão por contato de alguém que testou positivo;
- Crianças com idade inferior a 5 anos.
Os resultados são interessantes: dos participantes, 80,7 % tiveram resultado PCR positivo, sendo essas 35,9 assintomáticas.
Os sintomas foram os seguintes:
- 25,4% apresentaram tosse;
- 22,1% apresentaram coriza;
- 15,1% apresentaram febre e calafrios;
- 95% das crianças e adolescentes apresentaram sintomas como perda de olfato e paladar, vômitos, prostração e cefaleia.
Eles identificaram também, que adolescentes com idade entre 13 e 17 anos tiveram maior probabilidade de testar positivo para o SARS-COV do que crianças com até de 4 anos.
O estudo conclui que devemos ficar atentos com crianças que apresentem principalmente: perda de olfato e paladar, náuseas e vômitos, cefaleia, espirro e prostração.
O estudo alerta que, mesmo que 35,9% das crianças sejam assintomáticas, ao menor sinal de sintoma ou mesmo contato com pessoas portadoras da doença, deve ser um alerta para a presença de Covid-19.
Quer saber mais sobre o assunto, veja esse artigos:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0021755720301431
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-75572020000300265&script=sci_arttext&tlng=pt