sábado, novembro 23, 2024

Qualidade de Vida, Saúde

Disfagia e seus reflexos na deglutição e respiração

“Revisão Sistemática: Abordando o Desafio das Disfunções Respiratórias e de Deglutição em Populações Neurológicas por meio do Treinamento Muscular Expiratório”

A crescente incidência de disfunções respiratórias e de deglutição em populações neurológicas tem se tornado um desafio significativo na área da saúde. Diante dessa preocupação, uma revisão sistemática realizada por Marinda Brooks e colaboradores, da Austrália, investigou a eficácia do Treinamento Muscular Expiratório (TME) como uma potencial intervenção para mitigar esses problemas.

Explorando fontes confiáveis de literatura científica, foram identificados 2898 estudos, dentre os quais 7 foram criteriosamente selecionados para discussão nesta revisão. A literatura existente já aponta a importância dos músculos expiratórios na comunicação e deglutição, destacando sua relevância tanto para a tosse, que auxilia na limpeza dos pulmões, quanto para a fala, contribuindo para a produção vocal e comunicação efetiva.

No entanto, muitas doenças neurológicas, como Parkinson, AVC e esclerose, podem causar fraqueza muscular expiratória, o que impacta diretamente na qualidade de vida dos indivíduos, afetando sua capacidade de comunicação e deglutição. Diante desse cenário, a busca por intervenções terapêuticas eficazes e inovadoras se torna fundamental para fonoaudiólogos e profissionais da área.

Neste contexto, o TME surge como uma promissora opção de tratamento, baseado no princípio da sobrecarga progressiva e com resultados apontados em estudos clínicos anteriores. Através desta revisão, pretendemos destacar os resultados obtidos, fornecendo evidências que sustentem o uso do treinamento de força muscular expiratório como uma intervenção valiosa para melhorar os resultados respiratórios e de deglutição em pacientes com disfagia relacionada a condições neurológicas adquiridas.

Com base nessa análise, espera-se fornecer subsídios para a prática clínica, embasando a recomendação de programas de treinamento de, pelo menos, 6 semanas de duração, empregando sobrecarga progressiva, como uma abordagem terapêutica efetiva para potencializar a comunicação motora adquirida e melhorar as deficiências de deglutição.

E você, o que está esperando para treinar?https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/17549507.2017.1387285?scroll=top&needAccess=true&role=tab

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