Artigo recente pulicado na revista The American Journal of Medicine, em Abril de 2020, traz uma pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Fisioterapia da Universidade de Illinois, em Chigado, que avaliou o desempenho do músculo respiratório durante a pandemia.
Temos escutado incansavelmente que o COVID 19, popularmente conhecido como Coronavírus, é uma infecção altamente perigosa, que sobrecarrega o sistema de saúde igualmente entre classes altas e baixas. Relatos mostram que os casos mais graves apresentaram maiores complicações em paciente com comorbidades, como a obesidade, cardiopatia, diabetes, tabagismo, idade avançada, doenças cardio metabólicas e pulmonares. Nos pacientes obesos, por exemplo, ocorre um aumento do consumo de oxigênio em cerca de 14%, e a demanda imposta pelo músculo respiratório em 3 vezes.
A avaliação da musculatura respiratória é um aliado para prevenção de futuras complicações, principalmente quando a fraqueza muscular vem associada a dispneia. Para tanto, uma importante ferramenta é o PowerBreathe kh2. Ele possui manuvacuometria, podendo avaliar a PImax dos pacientes, geralmente feito através de 3 manobras inspiratórias . O mais interessante é que avaliamos em tempo real a área sobre a curva, diagnosticando a fraqueza muscular facilmente e rapidamente. No aparelho também temos outra opção de avaliação da musculatura respiratória, o S Index: essa medida é exclusiva dos aparelhos PowerBreathe, fazendo uma relação entre pressão e fluxo, portanto durante a execução a válvula fica aberta, tornando o exercício facilmente realizado. Nos gráficos também é possível verificar em tempo real se o paciente está dentro do padrão de normalidade ou possui fraqueza muscular instaneamente durante a execução da manobra inspiratória.
O treinamento muscular inspiratório também é relatado como importante prevenção de complicações respiratórias. Usando um aparelho com pressão linear, com protocolos de treinamento de 30 a 80% da Pimax, os benefícios são largamente descritos em nossa literatura: melhora de capacidade respiratória, dispneia, tempo e custos de hospitalização. Aparelhos como o moderno powerbreathe Plus Medic, possui uma tabela de carga linear que se inicia apenas com 3 Cmh20 , podendo ser utilizado no paciente mais debilitado, com incremento de carga de 6 em 6 Cmh20.
Treinar o músculo respiratório é urgente e necessário! Utilize a tecnologia a favor do seu paciente!
Veja o estudo completo:
https://www.amjmed.com/article/S0002-9343(20)30347-8/fulltext