sábado, novembro 23, 2024

COVID, Saúde

Desempenho Muscular Respiratório em doenças infecciosas

Artigo recente pulicado na revista The American Journal of Medicine, em Abril de 2020, traz uma pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Fisioterapia da Universidade de Illinois, em Chigado, que avaliou o desempenho do músculo respiratório durante a pandemia.
Temos escutado incansavelmente que o COVID 19, popularmente conhecido como Coronavírus, é uma infecção altamente perigosa, que sobrecarrega o sistema de saúde igualmente entre classes altas e baixas. Relatos mostram que os casos mais graves apresentaram maiores complicações em paciente com comorbidades, como a obesidade, cardiopatia, diabetes, tabagismo, idade avançada, doenças cardio metabólicas e pulmonares. Nos pacientes obesos, por exemplo, ocorre um aumento do consumo de oxigênio em cerca de 14%, e a demanda imposta pelo músculo respiratório em 3 vezes.
A avaliação da musculatura respiratória é um aliado para prevenção de futuras complicações, principalmente quando a fraqueza muscular vem associada a dispneia. Para tanto, uma importante ferramenta é o PowerBreathe kh2. Ele possui manuvacuometria, podendo avaliar a PImax dos pacientes, geralmente feito através de 3 manobras inspiratórias . O mais interessante é que avaliamos em tempo real a área sobre a curva, diagnosticando a fraqueza muscular facilmente e rapidamente. No aparelho também temos outra opção de avaliação da musculatura respiratória, o S Index: essa medida é exclusiva dos aparelhos PowerBreathe, fazendo uma relação entre pressão e fluxo, portanto durante a execução a válvula fica aberta, tornando o exercício facilmente realizado. Nos gráficos também é possível verificar em tempo real se o paciente está dentro do padrão de normalidade ou possui fraqueza muscular instaneamente durante a execução da manobra inspiratória.
O treinamento muscular inspiratório também é relatado como importante prevenção de complicações respiratórias. Usando um aparelho com pressão linear, com protocolos de treinamento de 30 a 80% da Pimax, os benefícios são largamente descritos em nossa literatura: melhora de capacidade respiratória, dispneia, tempo e custos de hospitalização. Aparelhos como o moderno powerbreathe Plus Medic, possui uma tabela de carga linear que se inicia apenas com 3 Cmh20 , podendo ser utilizado no paciente mais debilitado, com incremento de carga de 6 em 6 Cmh20.

 Treinar o músculo respiratório é urgente e necessário! Utilize a tecnologia a favor do seu paciente!
Veja o estudo completo:
https://www.amjmed.com/article/S0002-9343(20)30347-8/fulltext

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